É muito bonito...
Mas, se não restam dúvidas de que as estrelas estão sempre lá e os amigos também, já para se saber quem são esses afortunados ainda tenho bastantes. Como fazer? Depois de alguma reflexão, mas especialmente de alguma intuição, convenço-me de que sabemos que os amigos estão lá, como as estrelas em noites encobertas, simplesmente porque os sentimos lá.
A vida já ensinou ao lince de que nem tudo o que brilha no céu são estrelas. Às vezes são estrelas cadentes, cometas ou, pior!, satélites (pedaços artificiais e inertes ali estacionados). Todos eles brilham, mas todos eles, inexoravelmente, passam. Alguns soube desde sempre que nunca seriam estrelas; outros deixaram-me indeciso durante algum tempo; outros ainda eram estrelas e vicissitudes da vida fazem-me interrogar, neste preciso instante, sobre a sua condição.
Uma coisa é certa, o firmamento que cobre o lince é pontuado de poucas estrelas, mas são daquelas que brilham com intenso fulgor.
Eles sabem quem são.
3 comentários:
Que tal, numa próxima deambulação estelar, centrar as atenções em quem é de facto afortunado!? Tu ou eles!?
Belas palavras! :)
r.gonk, depende da perspectiva sobre o "afortunado". Eu, por ter todas estas estrelas em meu redor, ou eles por poderem ser as estrelas que me rodeiam?
Voltaremos decerto a este tema em devida altura.
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