segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Viagem ao passado


Um dia de Inverno com sabor a Primavera. Um Sol brilhante num céu azul e 20º C de temperatura exigiam que a tarde fosse passada ao ar livre. A opção recaiu sobre a Citânia de Briteiros, nas proximidades de Guimarães e Braga. Por lá, em plena Natureza, o lince vagueou por entre muros e calçadas, vestígios de um passado com quase 3ooo anos que do alto de um esporão da serra teima em fazer-se presente e em mirar-nos. De regresso à lura, aqui fica o testemunho.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Courrier International e Selecções do Reader's Digest

Se isto fosse o 24 Horas, teria de escrever: Courrier International transforma-se em Selecções do Reader's Digest. Mas não, o semanário Courrier International apenas muda de formato e transforma-se em revista mensal.É uma evolução positiva, pelo menos para mim que sempre apreciei mais revistas do que jornais. Por outro lado, é verdade que se torna assim mais próximo da célebre e venerável revista das Selecções... um apanhado de notícias e artigos saídos em imprensa internacional variada. Bem, igual igual também não fica porque continuarão a faltar os artigos de auto-ajuda e os outros, aqueles de fazer chorar as pedrinhas da calçada.

Comparação alarve à parte, esta é apenas uma impressão causada pela notícia da mudança de formato. Em breve o lince terá uma opinião mais fundamentada para partilhar na lura.

Para já, aqui fica a capa da revista de Fevereiro para aguçar a curiosidade. Promete...

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Post frustrado



Hoje ia haver um belo post, longo e palavroso como eu sei ser. Mas como estas coisas das tecnologias gostam de enguiçar e boicotar os nossos intentos no pior dos momentos, perdeu-se o texto inesperadamente. Fica apenas este desabafo, meio furioso, meio resignado.

Passar bem.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Bom ano novo... Boa década velha...

O ano já perdeu o sabor a novo e, à distância de 10 dias, tudo parece igual aos últimos dias de 2007. Bom, tudo talvez à excepção do acto de escrever a data, que durante alguns dias causa sempre estranheza ter de corrigir para oito o sete que teima em se impor.
Por mais disfarçado de grande festa que seja, o novo ano insinua-se sempre de forma tão subtil que só passados vários meses, já quase no final da sua duração, nos apercebemos do que realmente trouxe de novo às nossas vidas. Provavelmente, nessa altura já estaremos a planear a forma de assinalar a passagem para outro ano, que como o anterior, não trará nada de novo assim de repente (venham lá as resoluções de ano novo que vierem, mas isso é outra história). E assim, como quem não quer a coisa, um ano sucede a outro. 
E vem isto a talho de foice porque me apercebi, com a entrada de 2008, que já só faltam 2 anos para o fim da primeira década do século XXI! Que tem isso de extraordinário? Nada, até porque seja em que dezena for, o 8 vem sempre 2 unidades antes do 10... Bem, nada de extraordinário... não é bem assim. Ainda me lembro de quando entrou 2000, parece mesmo que foi há pouco. Começava uma nova década, novinha em folha; até 2010 faltava imenso tempo. 2001: a década continua fresquinha, afinal 2000 foi só no ano passado!; 2002: idem; e por aí adiante até 2005: meio da década, grande coisa! Isto acabou de começar. E assim, paulatinamente, os anos foram-se esvaindo, constante a sensação (que vinha desde 2000) de que a década acabara de começar e que ainda faltava imenso para o seu termo... Aqui está o que acho de extraordinário no ano que agora começa: se passam 10 anos sobre a Expo'98 e se desse ano ao 2000 me recordo de ter sido um instantinho, então vai ser um instantinho até 2010. Não pode!
Quando nasci, ninguém me avisou que as décadas passavam assim tão depressa! Estou a ser confrontado pela primeira vez com este facto. As décadas de 80 e 90 não contam, porque da primeira nem me apercebi de ter começado e durante a segunda estive tão ocupado a ser adolescente que nem tive tempo de me perder em reflexões destas. Já me encontro prestes a concluir a minha terceira década e, a avaliar pela experiência até agora, elas passam a correr! Com alguma sorte, conseguirei viver 8 décadas. Oito!!! Um mísero oito!
A vida medida em décadas não tem piada...

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Bem-vindos à lura do lince



A lura do lince... 
um espaço que um recatado lince aproveitará, espero, para expor. 
Reflexões, 
expressões de sensações, 
traduções de emoções, 
provavelmente confusões 
e, quem sabe, disparates às colecções.

Que se torne um hábito o refúgio nesta lura, que se tornem quotidianas as deambulações.

Fica o voto. 
E já agora, porque ainda vem a tempo, fica o voto de felicidade para 2008.