sábado, 8 de março de 2008

Into the Wild


Há filmes que não nos podem deixar indiferentes. O filme de ontem à noite, no Cidade do Porto, foi um deles: O Lado Selvagem
O lince até é um animal que gosta da sua solidão... de vez em quando... e solidão é o que não falta neste filme. Solidão, mas preenchimento também; descoberta, mas recusa de ver também. Não que seja preciso um filme para descobrir isso, mas uma história de auto-descoberta como esta tem de me fazer registar esta verdade: não é senão junto das pessoas que nos rodeiam que podemos encontrar o bem-estar e a felicidade. Felizmente, não estava sozinho a ver este filme.

sexta-feira, 7 de março de 2008

Progenitoras e aniversários

Se o dia do nascimento do lince foi um dia importante, já o dia do nascimento da progenitora não o foi menos. Não fora o dia 7 de Março ter testemunhado o nascimento da minha linça favorita, não estaria eu hoje aqui a escrever para lhe prestar esta simbólica homenagem.
Feliz aniversário!

terça-feira, 4 de março de 2008

Bissextos e dias extras

Passou-se mais um Fevereiro... E que longo foi! 29 dias!!! E então o mais recente dia 29 foi verdadeiramente extenuante: o raio do dia nunca mais acabava!

Depois de 3 anos com Fevereiros a terem apenas 28 dias, é muito duro ter de trabalhar mais um dia. Nada contra a haver um dia a mais de 4 em 4 anos. Afinal, se os dias solares não têm 24 horas certinhas, então acho muito bem que se acrescente os dias necessários para acertar as contas com o Sol (senão, um destes dias ainda íamos ter o calendário todo trocado, com o Inverno em pleno Agosto.... e para isso já basta a história do aquecimento global). 
Mas, se temos de ter mais um dia, bem que podia ser declarado dia feriado! A ser gozado apenas de 4 em 4 anos, nem ia fazer muita diferença para a produtividade: no sector público não se produz quase nada e não, por isso mais dia menos dia nem se ia notar a diferença; já no sector privado, as contabilidades já estão programadas para anos com Fevereiros de apenas 28 dias, pelo que o facto de o dia 29 ser feriado não faria grande mossa. 

Para se assinalar o dia (sem ser a trabalhar), podíamos todos participar em festividades (organizadas pelo Estado ou por um grupo de sacerdotes para tal designado) em honra do Sol, qual divindade, até porque é por causa dele que temos de ter este dia extra periodicamente. As festividades poderiam incluir coisas simples e simbólicas como, sei lá, orgias comunitárias à escala continental (ou mundial) a durarem do nascer ao pôr-do-sol. Era engraçado, parece-me! Até porque permitiria o reforço dos laços de solidariedade comunitária (e de caminho também o aumento da taxa de natalidade). Mais sugestões são bem-vindas.
Para ser melhor, só mesmo mudar o dia extra para uma altura do ano mais confortável do que o mês de Fevereiro, que tem uma tendência para ser frescote. Olhem, o lince, por exemplo, não se importava de ter um dia 31 de Junho ou 32 de Julho. 

Qualquer coisa, desde que a ideia principal seja: Não trabalhar no dia extra!