segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Manifesto de admiração

Esta senhora é verdadeiramente colossal. Não é pelo tamanho, que ela está bem elegante para os seus 59 anos, mas por mais um papel - o 58.º de uma carreira iniciada ainda o Lince não miava neste mundo - em que supera os seus limites e prova (mais uma vez) que não há registo em que não consiga sair-se bem. Desta vez, Meryl Streep (faça-se a devida vénia) deslumbra em Mamma Mia!.

É um musical? É, e nem toda a gente gosta, como se sabe. Adapta um musical da Broadway criado a partir das músicas dos ABBA? Adapta sim senhor, e nem toda a gente gosta dos ABBA, é verdade. Mas tem esta actriz fabulosa que muita gente apelida de "a melhor actriz do seu tempo" no papel principal, o que só por si torna indispensável ver este filme (o verbo devia, na verdade ser substituído pelo viver, tal é a boa disposição que dele se desprende e contagia toda a assistência!). O título que muitos atribuem a Meryl pode não ser unânime, mas para o Lince é indiscutível (a Nathalie Portman que tenha paciência, mas a vez dela chegará um dia, com certeza). Fica o manifesto, uma vez mais entre tantas outras, a admiração pelo seu trabalho e pelo seu talento... até tornar a deslumbrar no seu próximo filme.

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